Sensor em bebedouros promove a acessibilidade para pessoas com deficiência

Geralmente, os bebedouros estão instalados em lugares onde a demanda de consumo de água é constante, como escolas, universidades, indústrias, hospitais, shoppings centers e outros tipos de estabelecimentos. Com a necessidade e urgência de tornar os espaços cada vez mais inclusivos para pessoas com deficiência, os equipamentos tradicionais não conseguem atender aos indivíduos com limitações motoras. Mas hoje, a solução é facilmente adaptada com o ÁguaàLaser, criação genuinamente mineira que conquistou o Brasil ao ser uma importante ação para a prevenção à contaminação de fungos, bactérias e vírus, como o que causa a Covid-19.


A instalação e utilização do dispositivo, que consiste em um sensor que dispensa o contato para pegar a água em copos e garrafas, é simples, conforme aponta o empreendedor mineiro Muriel Ornela, CEO da empresa Beloar, responsável pelo ÁguaàLaser, que, inclusive, já está instalado em 40 escolas públicas e 36 instituições de ensino particulares, contribuindo também, para uma sociedade cada vez mais inclusiva. "Além de evitar a contaminação por doenças, equipamento proporciona outros benefícios importantes, como a melhoria na acessibilidade para pessoas com deficiência e acesso. Ou seja, o produto atua também contribui para que a sociedade seja mais inclusiva. Com a liberação do fluxo de água através do sensor de aproximação, idosos, pessoas que tiveram a limitação ou perda de movimentos, cadeirantes e pessoas amputadas poderão consumir água com mais facilidade", explica.


Segundo Muriel Ornela, com apenas uma mão é possível utilizar o dispositivo. "Diferentemente dos bebedouros convencionais, com a utilização do ÁguaàLaser, basta aproximar o copo ou garrafinha à frente da torneira de sensor que a água sairá. Isto gera uma maior independência e aumenta a autoestima destas pessoas. Oferecemos três tipos de torneiras com sensor que se adaptam aos principais bebedouros do mercado: bebedouro industrial, bebedouro de pressão e bebedouro acessível. Esses modelos são os mais comuns, pois são ligados na rede hidráulica e abastecidos por água encanada, previamente tratada pela estação de tratamento da cidade", adiciona.

Tecnologia nacional

O CEO da Beloar também explica que o principal obstáculo tecnológico enfrentado pela equipe foi fazer com que o sensor infravermelho funcionasse no sol, o que é comum em escolas, já que muitos bebedouros ficam em locais que recebem raios solares em algum período do dia. "Começamos a conceber o produto com um sensor que já vinha pronto de fábrica, mas foi preciso criar um próprio, com uma tecnologia e código fonte desenvolvida por nós. Todos os sensores infravermelhos comercializados, inclusive de torneiras de grandes fabricantes nacionais e internacionais, como a XIAOMI, não possuem tal tecnologia e ou não funcionam no sol (não sai água quando o produto está exposto ao sol) ou sai água sem cessar (o sensor aciona sozinho e libera água sem necessidade). Todos esses fabricantes que utilizam esse tipo de sensor nas torneiras orientam que o produto não fique exposto ao sol, mas a maioria dos bebedouros ficam em áreas abertas e não poderia ter essa restrição. Com esse impasse, nossos engenheiros trabalharam muito no laboratório com testes e ensaios e conseguiram chegar em uma variável em que o produto funciona em qualquer ambiente, além de termos conseguido alcançar um custo inferior a qualquer sensor do mercado. Podemos dizer que apesar de ser uma empresa nacional e de pequeno porte, conseguimos superar a tecnologia de grandes indústrias nacionais e internacionais, e viabilizar a prevenção contra a Covid-19 nos bebedouros com um custo acessível", conclui.

 

Site da empresa: www.beloar.com.br

Loja on-line: https://loja.beloar.com.br/

 



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