Dolores Silva se recupera em casa após 38 dias de internação na unidade
de saúde
O perfil das
pessoas acometidas pela Covid-19 está mudando drasticamente. Em 2021, os casos
mais graves e os números de óbitos de pacientes jovens e adultos dispararam no
país. De Acordo com o Boletim divulgado pelo Observatório Fiocruz Covid-19, a
faixa etária entre 20 e 29 anos apresenta um número maior de contaminados e
óbitos em decorrência da doença em comparação com os dados coletados entre os
dias 4 e 10 de abril deste ano.
No Hospital de
Urgências de Trindade (Hutrin) o cenário não é diferente. A unidade de saúde
pública do Estado de Goiás está recebendo pacientes jovens em situações graves
com mais frequência desde o início do ano. Um dos casos mais recentes foi da
paciente Dolores Silva Nascimento, de 27 anos, residente da cidade de Santa
Bárbara de Goiás.
A dona de casa
deu entrada no hospital no final de abril com os sintomas mais agudos da doença
como falta de ar, febre, fraqueza, baixa saturação e com 50% do pulmão
comprometido em decorrência da Covid-19. Devido às complicações da doença, precisou
ser transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para receber
auxílio respiratório mecânico.
Ao todo foram 38
dias de internação no hospital – entre UTI e na enfermaria. Com uma boa
evolução clínica após tratamento intensivo, ela pode finalmente voltar para
casa. Na saída do hospital, Dolores foi recebida pelos familiares e
profissionais da saúde com aplausos, balões, canções e faixas de gratidão,
celebrando a esperança, a vida e as novas oportunidades.
A paciente
relatou estar muito grata por poder voltar para casa no interior do Estado e
agradeceu a equipe do Hutrin. “Eu recebi um excelente atendimento e sou muito
grata aos médicos, enfermeiros e toda a equipe que me atendeu”, contou.
Dolores ainda
ressaltou a gravidade da doença e pediu uma maior conscientização das pessoas
par evitar a proliferação do vírus entre os mais jovens. “A Covid-19 é
perigosa. É preciso seguir as instruções de usar máscara, higienizar as mãos e
manter o distanciamento social para a própria proteção e cuidado com as pessoas
que nós amamos”, enfatizou a paciente.
“Para mim foram
dias de muita angústia, de muita saudade do meu marido, da minha família, da
minha casa, dos meus cachorros, do meu hamster. Foi um momento difícil, mas
graças a Deus eu me recuperei e pude voltar para minha casa”, desabafou
Dolores.
Para o Diretor
do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), Getro Pádua ver os
pacientes recuperados é recompensador, pois traz a sensação de dever
cumprido. “É muito gratificante ver o
paciente recebendo alta e retornando ao seu lar. É sinal de que cumprimos bem
nossa missão de acolher e ajudar ao próximo, oferecendo um atendimento de
qualidade”, finalizou Getro de Oliveira Pádua, diretor do Hutrin.
Assessoria
de Comunicação – Hospital Estadual de Urgências de Trindade (Hutrin)
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