O Governador Ibaneis Rocha sancionou lei de Delmasso que institui o Plano Distrital de Internet das Coisas e traça diretrizes para desenvolvimento tecnológico no Distrito Federal. O texto é um reforço para ações em andamento, como a implantação das Tecnologias de Cidades Inteligentes e o WI-FI Social
Foto: Marcelo Oliveira.
O deputado Delmasso é o autor da lei.
O Distrito Federal agora tem um Plano Distrital de Internet das Coisas (IoT – sigla em inglês para Internet of Things). A edição desta sexta-feira (2) do Diário Oficial do DF traz a sanção do governador Ibaneis Rocha da Lei nº 6.692, de autoria do vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Delmasso. A legislação cria um cenário institucional para promover iniciativas que melhorem a qualidade de vida das pessoas a partir da implementação de soluções tecnológicas.
Gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o plano visa promover ganhos de eficiência nos serviços, promover a capacitação profissional e a geração de empregos na economia digital e incrementar a produtividade e fomentar a competitividade das empresas brasileiras. Além disso, a legislação também prevê parcerias com os setores público e privado e aumentar a integração no cenário internacional. É mais uma passo para tornar o DF uma cidade inteligente.
“Essa Lei vai gerar novas políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação. Trabalhando com ações para incentivar atividades que possam resultar em crescimento e desenvolvimento do DF”, comentou o deputado Delmasso.
“A criação do plano mostra que o nosso legislativo está conectado com a evolução tecnológica e a necessidade de modernizarmos o DF”, pontua o titular da Secti, Gilvam Maximo. De acordo com ele, a lei é um reforço para ações em andamento, como a implantação das Tecnologias de Cidades Inteligentes e o WI-FI Social. Também se relacionam com o tema projetos da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), como o Desafio DF e o Start BsB, que podem contemplar as tecnologias nas ações apoiadas.
“O plano é importante para criar governança e criar diretrizes para a internet das coisas no DF, colocando o tema na agenda institucional”, aponta Leonardo Reisman, diretor de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). De acordo com ele, as possibilidades são ilimitadas e geram uma cidade conectada, inteligente e humana.
Um dos frutos da discussão de IoT no DF é o primeiro laboratório de testes 5G no Brasil. “É uma revolução tecnológica que vai habilitar a internet das coisas porque consegue conexão de milhares de dispositivos ao mesmo tempo e tem tempo de resposta curto”, explica. “Mais que conexão e inteligência, é qualidade de vida”, define.
Projetos mobilizadores
Três projetos mobilizadores surgem para facilitar a implementação do plano: plataformas de inovação; centros de competência para tecnologias habilitadoras; observatório para o acompanhamento da transformação digital. As soluções de IoT devem chegar prioritariamente a pontos de saúde, de cidades, de indústrias e rural, conforme critérios de oferta, demanda e capacidade de desenvolvimento.
Os órgãos e entidades públicas com projetos relacionados a IoT podem aderir por meio de acordo de cooperação técnica. As ações devem estar alinhadas com as ações estratégicas definidas na Estratégia Brasileira para a Transformação Digital.
Criada com a legislação, a Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet da Coisas (Câmara IoT) vai acompanhar a implementação do plano. Além da Secti, que preside o grupo, ele é composto por integrantes das secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Saúde e de Relações Internacionais.
A Internet das Coisas – como é denominada a rede de objetos que contêm dispositivos capazes de se conectarem via web, como veículos, aparelhos domésticos e artefatos acionados por controle remoto. A implementação e o desenvolvimento da medida têm de levar em conta diretrizes de segurança da informação e de proteção de dados pessoais.
A lei é um reforço para ações em andamento, como a implantação das Tecnologias de Cidades Inteligentes e o WI-FI Social. Também se relacionam com o tema projetos da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), como o Desafio DF e o Start BsB, que podem contemplar as tecnologias nas ações apoiadas.
Tags
Associado MCB
Brasília de Todos Nós
Capital de Todos Os Brasileiros
CIDADES
Da redação do portal Brasília de Todos Nós
empreendedorismo
notícias