“O maior problema do DF é a gestão”, diz Robério Negreiros

Robério é o segundo secretário da Câmara Legislativa do DF. Conversamos sobre sua atuação parlamentar, eleições 2018, a disputa interna do PSDB e o governo Rollemberg




PSDB nacional

“Como parlamentar do partido eu não participei das negociações em nível nacional. Houve a participação da Maria de Lourdes Abadia e do governador Rodrigo Rollemberg, juntamente com a cúpula do PSDB, que envolve o grupo político do Alckmin (governador de São Paulo).”

Expulsão

“Para quem não sabe a Abadia é a filiada número 001, além de fundadora do PSDB aqui no DF. Acho muito difícil o Izalci expulsá-la como ele tem dito”.

PSDB local

“Ficou muito feio para o deputado Izalci, que estava alardeando que comandava o partido, mesmo sendo de uma maneira muito autoritária. Um partido grande igual o PSDB, um partido que se dizia democrático. Quando me filiei à sigla foi nessa intenção. Para mim o Izalci é um ex-presidente partidário em exercício.”

Distanciamento

“O Izalci começou a se distanciar de todos os grupos do PSDB, num primeiro momento eu estava ao lado dele e deixava muito claro que não aceitaria qualquer tipo de cisão.”

Filiação

“Me filiei ao PSDB atendendo um convite do Izalci e do Ministro (das Cidades) Bruno Araújo (deputado federal por Pernambuco). Hoje o Izalci esta alardeando que minha filiação não foi a convite dele, mas além do Bruno, o Izalci também me convidou.”

Independência

“Sempre vou ser independente. Não entrei na política para ser submisso a ninguém. Não enrolo, sempre tomo minhas decisões com rapidez. Certo ou errado entendo que o bom parlamentar é o que vota e tem posicionamento. O parlamentar que fica em cima do muro é reprovado pela sociedade.”

Reeleição

“No PSDB eu tomei meu posicionamento e sempre serei contrário ao Izalci. Não tem mais jeito, a forma dele fazer política não é a minha forma de fazer política. Nunca quis o lugar dele, até mesmo porque provavelmente vou buscar minha reeleição. Dificilmente serei candidato a deputado federal.”

Majoritário

“Entendo que na política existe uma fila, esse não é o meu momento para concorrer a nenhum cargo majoritário. Ainda tenho muito a aprender.”

Mãos atadas

“Eu creio que se pudesse fazer uma Lei, quem tinha que ouvir a população não eram os deputados, tinha que ir o governador, junto com os deputados, porque muitas vezes a gente fica de mãos atadas”.

Sol Nascente

“O que aconteceu no Sol Nascente, com as chuvas, é um exemplo, nenhum parlamentar tem condição de fazer algo. A menos que seja botar a mão na massa. O governo que

deve estar presente numa situação dessa e as vezes a população não entende isso. O que vai resolver é a aplicação regular dos recursos.”

Segunda secretária

“Como segundo secretário da CLDF estou feliz com as realizações que temos feito como a criação do Labhinova (responsável pela transparência dos atos da CLDF), em breve teremos um restaurante na Câmara, estamos trabalhando para reformar o Plenário e os elevadores, além das melhorias que vão proporcionar um conforto maior para a sociedade.”

Administrações

“Temos que voltar com os cargos técnicos das administrações para potencializar a efetividade dos administradores. Assim que as administrações perderam o poder de fiscalização, passando para a Agefis, tudo foi se perdendo, os alvarás, etc. Hoje os administradores não conseguem resolver quase nada.”

Por Sandro Gianelli 

Edilayne Martins

"Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida." (Bob Marley)

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